segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A morte me visita

A morte me apareçeu.
Saindo do meu psy realisei meu medo de viver o presente.
Sempre precisando seguir adiante. E preciso ter sonhos. Preciso de sonhos.


Tenho medo do presente. Ele me afronta. Me desconcerta.
Viver agora é muito desajeitoso, viver depois é melhor.

Como decidir agora? Nao sei o que desejo. E se minha decisao, quao simples for, me levar à onde nao desejo. Nao quero perder tempo. Nao pretendo viver experiencias que nao planejei. O presente me faz medo.
Muito medo.

E a morte me apareçeu. Pensei em conheçido que poderia jurar que estao mortos.
Eles nao vivem. Nao sorriem. Nem mesmo sofrem. Estao respirando ja mortos.
Tenho medo de morrer. Tenho medo de nao viver. Tenho tanto medo que planejo.
Planejar me evita morrer. Como poderia morrer se tenho planos? Nao se pode morrer quando ainda ha sonhos.

Mas sobre tudo tenho medo de viver o presente. Com medo de morrer acabei desenvolvendo o medo de viver. Vivo depois, vivo antes. Viver agora me causa afliçao. Minha respiraçao perdeu seu ritmo. Meu corpo esquentou. Meus olhos saltam...

Vivo agora de sonhos futuros. Eles me fazem rir. Me fazem sorir. Me fazem sofrer. Me fazem percistir. Me trazem e me levam dias e horas... meus planos futuros vivo-os agora. Ainda nao me permito viver presente. Acabei de descobrir.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Acabo de voltar do Brasil.
Sinto, ainda, uma saudade gigantesca.

De volta à Paris